• Curitiba, 04/03/2025
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Quem pode assumir o comando do PT após a saída de Gleisi Hoffmann? Veja os principais nomes cotados

Com a saída de Gleisi Hoffmann da presidência do PT, o partido já discute possíveis sucessores; veja os principais nomes cotados e os desafios para a nova liderança.

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Quem pode assumir o comando do PT após a saída de Gleisi Hoffmann? Veja os principais nomes cotados Possíveis sucessores de Gleisi Hoffmann na presidência do PT são debatidos dentro do partido enquanto a sucessão se aproxima.Foto: Arquivo Pessoal

A iminente saída de Gleisi Hoffmann da presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) tem gerado intensas discussões internas sobre quem assumirá o comando da legenda. Diversos nomes têm sido cogitados, refletindo a diversidade de correntes e interesses dentro do partido.

Edinho Silva:

O prefeito de Araraquara (SP) e ex-ministro Edinho Silva é apontado como um dos principais candidatos à sucessão de Gleisi. Com forte ligação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Edinho coordenou a campanha presidencial de 2022 e atuou como tesoureiro na campanha de 2014. Sua gestão em Araraquara é bem avaliada, e ele possui experiência tanto no executivo quanto no partido. No entanto, enfrenta resistências internas, especialmente de setores que temem uma postura menos crítica à política econômica vigente, dada sua proximidade com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 

José Guimarães:

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE), também desponta como forte candidato. Integrante da Executiva Nacional do PT e vice-presidente da sigla, Guimarães possui vasta experiência legislativa e é influente na bancada federal. Sua possível ascensão é vista como uma oportunidade de fortalecer a representação nordestina no comando do partido, região onde o PT mantém uma base eleitoral significativa.

Humberto Costa:

O senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PE) é outro nome lembrado para a presidência do PT. Atualmente, coordena o grupo de trabalho eleitoral do partido e possui trajetória consolidada tanto no legislativo quanto no executivo. Sua candidatura é vista como uma alternativa que poderia unificar diferentes correntes internas. 

Paulo Okamotto:

Diante de possíveis impasses entre as candidaturas mencionadas, o nome de Paulo Okamotto, presidente da Fundação Perseu Abramo e aliado histórico de Lula, surgiu como uma opção de consenso. Sua proximidade com o ex-presidente e sua atuação na fundação ligada ao PT o colocam como um potencial unificador das diversas alas internas. 

Contexto e Desafios:

A escolha do novo presidente do PT ocorre em um momento delicado para o partido. Após desempenhos eleitorais abaixo do esperado em algumas regiões e diante do avanço de forças políticas adversárias, o próximo dirigente terá o desafio de reestruturar a legenda, ampliar sua base e preparar o terreno para as eleições de 2026. Além disso, será fundamental fortalecer a conexão do partido com suas bases sociais tradicionais e buscar novas formas de diálogo com a sociedade.

Processo de Sucessão:

O PT já iniciou os preparativos para o Processo de Eleição Direta (PED), que definirá o sucessor de Gleisi Hoffmann. Recentemente, o Diretório Nacional aprovou uma mudança que permite que novos filiados até 28 de fevereiro de 2025 possam votar ou ser votados nas eleições internas, marcadas para 6 de julho de 2025. Essa alteração visa ampliar a participação e renovar os quadros partidários. 

Considerações Finais:

A sucessão na presidência do PT é um processo que reflete a dinâmica interna do partido e sua capacidade de se adaptar aos novos desafios políticos do país. A escolha do próximo líder será determinante para o futuro da legenda e sua relevância no cenário político nacional.




















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