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Curitiba,29/04/2025

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    Tomografia computadorizada é segura e reduz mortalidade, destaca entidade médica

    CBR e especialistas ressaltam que, com protocolos adequados, tomografia traz mais benefícios do que riscos. No Paraná e em todo o Brasil, exame é fundamental para diagnóstico e tratamento de doenças graves.

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    Tomografia computadorizada é segura e reduz mortalidade, destaca entidade médica Equipamento de tomografia computadorizada de última geração em operação no Hospital de Clínicas, em Curitiba. Crédito: Foto: Divulgação/Hospital de Clínicas-UFPR

    Imagine descobrir uma doença grave em estágio inicial, quando as chances de cura são maiores. Essa é a realidade proporcionada por exames modernos como a tomografia computadorizada (TC), utilizada amplamente em hospitais e clínicas de Curitiba, do Paraná e de todo o Brasil. Apesar de recentes discussões internacionais sobre possíveis riscos associados à radiação, entidades médicas nacionais e internacionais garantem: a TC é segura, eficaz e contribui diretamente para salvar vidas, reduzir internações e evitar procedimentos invasivos.


    Tomografia computadorizada: diagnóstico preciso, menos cirurgias e maior expectativa de vida

    A tomografia computadorizada revolucionou o diagnóstico médico nas últimas décadas. Segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), o uso da TC é fundamental para a detecção precoce e acompanhamento de doenças como câncer, apendicite, acidentes vasculares cerebrais, infecções e traumas graves. O exame permite a visualização detalhada de órgãos internos, vasos sanguíneos e ossos, oferecendo informações muito mais precisas do que exames tradicionais de raio-X.

    No contexto curitibano, hospitais de referência como o Hospital de Clínicas e o Hospital Erasto Gaertner utilizam a tomografia para garantir agilidade e assertividade nos diagnósticos, reduzindo tempo de internação e ampliando as taxas de sucesso em tratamentos. Em todo o Paraná, unidades de saúde pública e privada têm investido em equipamentos modernos, buscando alinhar-se aos mais altos padrões internacionais de segurança e qualidade.


    Entenda a polêmica internacional e o posicionamento do CBR

    A recente publicação de um artigo no periódico JAMA Internal Medicine levantou o debate sobre o uso da radiação em exames de tomografia, sugerindo que, mantidas as práticas atuais, até 5% dos novos casos de câncer poderiam estar associados à TC. O estudo, realizado nos Estados Unidos, baseou-se em modelagens matemáticas derivadas de dados de sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.

    O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), em nota pública divulgada nesta quinta-feira (24), contestou a generalização desses resultados para o contexto dos exames médicos atuais. A entidade ressalta que a exposição à radiação em exames de TC é muito inferior e controlada, diferentemente das situações extremas citadas no estudo. Além disso, o CBR destaca que os benefícios da tomografia, quando indicada por profissionais qualificados, superam largamente eventuais riscos teóricos.


    Segurança, protocolos e recomendações para pacientes e médicos

    Os avanços tecnológicos recentes permitiram a redução significativa da dose de radiação utilizada em tomografias computadorizadas. Protocolos rigorosos de segurança são adotados em hospitais e clínicas de Curitiba, do Paraná e em todo o Brasil, garantindo que o exame seja realizado apenas quando necessário e na menor dose possível. Equipamentos modernos contam com sistemas automáticos de ajuste, conforme a idade, peso e área a ser examinada.

    Entre as principais recomendações do CBR para pacientes e familiares, estão:



    • Converse com seu médico: Questione sobre a necessidade do exame, benefícios e eventuais riscos.




    • Avalie alternativas: Pergunte sobre exames como ressonância magnética ou ultrassonografia, que não usam radiação, quando aplicável.




    • Verifique a infraestrutura: Prefira realizar exames em locais com equipamentos modernos, certificados e equipe médica especializada.




    • Guarde os resultados: Mantenha um histórico dos exames de imagem para facilitar avaliações futuras e evitar repetições desnecessárias.



    Em Curitiba, hospitais como Marcelino Champagnat e Sugisawa seguem protocolos de acreditação internacional, focando na segurança dos pacientes. O próprio sistema público de saúde do Paraná vem investindo em treinamentos e atualização de profissionais para garantir boas práticas.


    Benefícios práticos da tomografia computadorizada: exemplos em Curitiba, Paraná e Brasil

    A tomografia computadorizada é uma aliada importante no combate à mortalidade. Dados do Ministério da Saúde apontam que, nos últimos dez anos, houve redução expressiva nos óbitos por doenças diagnosticáveis precocemente, como câncer de pulmão e AVC, em regiões com maior acesso à TC.

    No Paraná, o programa de ampliação do acesso à tomografia em hospitais regionais contribuiu para que milhares de pacientes recebessem diagnósticos mais rápidos e eficazes, principalmente em cidades do interior. Em Curitiba, a parceria entre rede pública e privada para compartilhamento de exames agiliza o atendimento de casos urgentes, como traumas e suspeitas de infarto.

    Especialistas do Hospital Pequeno Príncipe ressaltam ainda o papel crucial da tomografia em populações pediátricas, desde que utilizada com protocolos adaptados, minimizando ainda mais os riscos.


    Debate científico, boas práticas e compromisso com a transparência

    O CBR e entidades internacionais, como o Colégio Americano de Radiologia (ACR) e a Associação Americana de Físicos em Medicina (AAPM), defendem a promoção do uso consciente e criterioso da radiação médica. Iniciativas como o Image Wisely e o Image Gently orientam profissionais e pacientes sobre o uso seguro, principalmente em grupos mais sensíveis, como crianças e gestantes.

    A entidade nacional reforça o compromisso com a educação continuada, produção de materiais informativos e atualização de protocolos. Em Curitiba, congressos e cursos promovidos por sociedades médicas locais contribuem para o aprimoramento técnico dos profissionais de radiologia e diagnóstico por imagem.


    Conclusão: acesso à tomografia salva vidas e reduz riscos à saúde

    Enquanto estudos teóricos projetam possíveis riscos futuros, a indisponibilidade da tomografia computadorizada, especialmente em regiões com infraestrutura de saúde limitada, representa um perigo muito mais concreto à saúde da população. Para Curitiba e o Paraná, garantir o acesso ao exame, aliado à qualificação dos profissionais e à modernização dos equipamentos, é fundamental para salvar vidas e melhorar a qualidade do atendimento.

    O Colégio Brasileiro de Radiologia reafirma: a tomografia computadorizada é segura, eficaz e insubstituível em muitos casos. Pacientes devem confiar em seus médicos, dialogar sobre dúvidas e optar sempre por serviços de saúde que adotem boas práticas e protocolos atualizados.

    O futuro do diagnóstico por imagem no Brasil depende de informação de qualidade, transparência e investimento contínuo em tecnologia e capacitação — pilares já presentes na saúde de Curitiba, do Paraná e no contexto nacional.


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